Devo começar me desculpando por algo que deixei de fazer e AGRADESCENDO: pela oportunidade articulada por Lívia(grande amiga), pelo incentivo e confiança depositada pela Dra Tereza, pelos ensinamentos da grande mestre Carmem, pelas lembranças poéticas da terrinha proporcionadas por Ceci, pela expectativa formulada por Tânia e Coordenadores do NASF, pela escuta das equipes do NASF, pelos sorrisos dos outros companheiros de trabalho, aliás pelo acolhimento, explicito numa frase de Dra Cristina que dizia que nasci em Olinda, já cheguei chegando, o quanto agradeço por todos os bons sentimentos pois já me sentia parte de Olinda, ela faz o meu estilo, então me confudia com esta paisagem.
Acho que Milton Santos deve ter passado em Olinda para se inspirar nas descrições dos lugares e da paisagem como o lugar da fetichização e formação social. E essa inspiração é sentida por muitos leigos nas suas ladeiras em períodos festivos a condição sine qua non do lugar da alegria, da leveza é ensaiada por muitos ao entoar o hino do elefante para declarar-se e retribuir o acolhimento. Este ensaio entoado pelo hino, realizei por vários anos apesar da superficialiadade da época do carnaval e estendo-o atualmente por ter vivido plenamente através de vocês da Secretaria de Saúde de Olinda o amor pela cidade além dos clarins de momo, aclamo com todo ardor que sentirei saudades de cada um com sua especificidade, os quais me tocaram muito e me impulsionaram a contribuir com a melhoria da saúde da população de uma cidade encantadora e de uma equipe especial, solidária, responsável, qualificada e acima de tudo afetuosa.
Não poderia sair sem esclarescer os meus motivos que diante do que escolhi neste momento da minha vida, que é fazer formação acadêmica, infelizmente tive que optar por outros lugares e como havia dito a Tânia após olhar pra vista do casarão, outro lugar inspirativo, me dispeço de Olinda como de um amor de verão, sem olhar pra trás na certeza de que só vivi boas coisas e momentos instigantes e no pico dessa paixão devo sair, levo a certeza de que esta lembrança fará parte da minha vida profissional e pessoal, onde reencontrei grandes amigos (Fábio, Josie e Lívia), fiz novos (Andreia, Carmem, Ceci, Tânia, Vanessa,Vilma, Fabiola, Lia e Flor) conheci pessoas admiráveis ( Tereza e Cristina) pessoas dedicadas (os Coordenadores do NASF e integrantes do NASF). Pois a empolgação, dedicação e responsabilidade com o SUS encontrei em poucos lugares como em Olinda. Então me dispeço com muitas saudades desta jornada de trabalho e de convivência com vocês que para mim foi de grande prazer e aprendizado, na certeza de que levarei cada um de vocês comigo, digo um até logo, parafraseando Gonzaguinha:
“ E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas”