O ano de 2009, começou pra mim com uma palavra, uma palavra não muito bem quista, alguns a desejam outras não a suportam e nem tem nervos para encará-la, algumas deixam marcas, outra alivio, outras vezes é a única opção, e esta é a DESPEDIDA, porém em todas as formas de vê-la elas nos deixam marcas, resolvi encarar as últimas que fiz como RECOMEÇO.
eh Mister M, meus amigos estão recomeçando suas vidas com novas expectativas e muita esperança, pois só no último fim de semana foram três despedidas, ops! Recomeços: o pessoal do SIAB de Jaba (Lívia, Fabinho e Ernane); turma do GADA- o quarteto fantástico, fechando o projeto do Curso Médico, deliciando a comidinha de Jarbas; Isaias e Claudinha uma despedida digna dos Macacos, com muita música, vozes desafinadas, perfomances criativas e lembranças boas intensas dos nove anos de amizade e sonhos coletivos compartinhados; Salvo os que foram no final de 2008 Fê e Larissa, Aislan. ah! Encarar a amizade de maneira amena é descobrir que não precisamos ser um bando, e a distancia não nos tornará menos amigos, e a maturidade nos mostra que não dá pra classificar amizade, se há o melhor ou o bom amigo, as circunstâncias sim as determinam de forma dinâmica, que bom! Nada é estático nas relações com meus amigos. Próximos ou distantes, AMO VOCÊS. E aos que vão e aos amigos que chegaram, as palavras de Oscar Wilde:
Escolhi meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim um louco e santo. Deles não quero respostas, quero meu avesso. Quero-os santos, para que não duvidem dos diferentes e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão estéril." Oscar Wilde
2 de fevereiro de 2009
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